COISAS QUE A MÍDIA MASSIVA NÃO MOSTRA...SERÁ SIMPLES ESPECULAÇÃO?

Mandela, o “grande estadista”


"Nelson Mandela é um símbolo, um ícone, um dos mais famosos estadistas do mundo, reconhecido e reverenciado por todos.  Ele janta com a realeza, associa-se com os grandes líderes mundiais e sua opinião é vista e avaliada em todas as matérias mais influentes.  Ele atingiu um status quase divino no mundo, igual àquele do Papa ou da Princesa Diana."

A maior parte dos esquerdistas concordaria incondicionalmente com a citação acima.  Mas eles se deparam com um problema inesperado quando é perguntado "por que ele é considerado um tão grande estadista?"


O problema é que Mandela, distante de ter uma personalidade amigável, alcançou quase nada em sua relativamente breve carreira política na qual foi observado rapidamente um declínio da África do Sul ao status dos países mais violentos e infestados de delinqüentes do mundo, e, em acréscimo à confusão, seus maiores amigos são ditadores comunistas como Fidel Castro, Moammar Qaddafi, Yasser Arafat e Saddam Hussein. Sua ex-esposa Winnie Mandela, a quem ele rapidamente arremessou ao mar quando se tornou claro que ela era um considerável desconforto para sua carreira política, é uma auto-confessada defensora do terrorismo e violência e até cometeu homicídio.

Em suas opiniões e discursos, Mandela é sempre crítico dos países democráticos do Ocidente, e louva exclusivamente às remanescentes ditaduras comunistas do mundo.  Ele condena os problemas e as políticas controversas do Ocidente, mas recusa publicamente condenar os genocídios e a brutal repressão dos atuais ou últimos países comunistas; pelo jeito ele é um "campeão da liberdade e da democracia", o "herói dos oprimidos em toda parte" mas considera ditaduras como Cuba e Líbia faróis da liberdade e da justiça...

Talvez isso seja o que faça de Mandela um tal estadista reverenciado – como um camaleão ele pode defender democracia e liberdade como os mais elevados ideais de um dia e apoiar Cuba ou Líbia como exemplos brilhantes para o mundo seguir na posteridade.  E seus admiradores nem mesmo notam a contradição, ou pior, concordam com ele...

Muitos de seus defensores alegam de forma otimista que Mandela possa bem ter tido "tendências comunistas" em seu passado, mas que as deixou para trás e se tornou um moderado em suas crenças políticas. Eles talvez não saibam de seu repugnante louvor da uma ditadura comunista ainda em 1991 quando ele e Winnie chegaram ao que eles chamaram de sua "segunda casa" - Cuba – para celebrar a revolução comunista com Fidel Castro. Em seu discurso, Mandela disse:

"Vida longa à Revolução Cubana. Vida longa ao camarada Fidel Castro... Internacionalistas cubandos têm feito muito para a Independência Africana, pela liberdade e justice.  Nós admiramos os sacrifícios do povo cubano em manter sua independência e soberania na face de uma campanha imperialista cruel desenhada para destruir os avanços da revolução Cubana. Nós também queremos controlar nosso destino... Não pode haver rendição. É um caso de liberdade ou morte.  A revolução Cubana tem sido uma fonte de inspiração a todos os amantes da liberdade."

A adulação de Mandela de Castro e Cuba quase ultrapassou aquela de seus próprios admiradores.  Em Maio de 1990, Mandela, visitando a América, confessou abertamente, referindo-se a Cuba:

"Há uma coisa em que esse país se destaca muito sobre os outro, que é em seu amor pelos direitos humanos e pela liberdade."

Uma semana antes na Líbia, ele elogiava Qaddafi:

"Compromisso para lutar pela paz e direitos humanos no mundo."

Enquanto na América, Mandela também teceu declarações públicas que tinha a importância de apoiar a violência e o terrorismo na promoção de objetivos políticos.  Em um discurso no Harlem, referindo-se a quatro terroristas de Porto Rico que atiraram e feriram cinco congressistas norte-americanos em 1954, ele disse:

"Nós apoiamos a causa de qualquer um que esteja lutando pela auto-determinação e nossa atitude é a mesma, não importa quem seja.  Eu ficaria honrado em me sentar na tribuna com os quatro camaradas a quem você se refere."

Realmente, "camaradas" apropriados para Mandela. Ele próprio foi originalmente preso, não por suas visões políticas, mas por envolvimento em 23 diferentes atos de sabotagem e conspiração para derrubar o governo.  Ele e seus camaradas conspiradores da ANC e do Partido Comunista da África do Sul foram capturados pela polícia enquanto na posse de 48.000 minas terrestres soviéticas e 210.000 granadas de mão![1]

É também interessante registrar que anos depois que a Mandela foi oferecida a liberdade, ninguém mais do que o Presidente da África do Sul Botha, se ele simplesmente renunciasse ao uso do terrorismo, mas Mandela recusou.

Winnie Mandela igualmente e de forma repugnante louvava o Comunismo e a violência.  Em 1986, ela foi reportada no jornal de Moscou Pravda do partido comunista dizendo:

"A União Soviética é a portadora da tocha de todas nossas esperanças e aspirações.  Nós aprendemos e estamos continuamente a aprender com a animação e bravura do povo Soviético, que é um exemplo para nós em nossa luta pela liberdade, um modelo de lealdade ao dever internacionalista.  Na Rússia Soviética, o poder genuíno do povo foi transformado de sonhos em realidade.  A terra dos Soviéticos é o amigo e aliado genuíno de todos os povos que lutam contra as forças sombrias da reação mundial."

E novamente em Munsieville, em 13 de abril de 1986, ela disse:

"Com nossas caixas de fósforo e nossos colares nós havemos que libertar esse país."

Referindo-se aqui a seu próprio tipo de atividade política democrática de acordo com a qual alguém que se lhe opusesse seria atado às mãos e pés e depois queimado até a morte através de um pneu cheio de gasolina sendo colocado em volta do pescoço e incendiado.

Mandela mudou em sua melodia de qualquer forma?

Em Setembro de 2002, Mandela deu uma entrevista à "Newsweek" e o seguinte resumo fornece suas visões sobre a situação com respeito à crise do Iraque:

"Você chega à conclusão que a atitude dos EUA é uma ameaça à paz mundial…. Essa (Guerra contra o Iraque) é claramente uma decisão que é motivada pelo desejo de George W. Bush’s de agradar as indústrias de armas e petróleo nos EUA…Quando havia secretário gerais brancos (na ONU) você não encontrava tal controvérsia nos EUA e na Grã-Bretanha fora da ONU.  Mas agora que tínhamos secretários gerais negros como Boutros Boutros Ghali, como Kofi Annan, eles não respeitam as Nações Unidas. Eles nutrem desprezo por ela… São os homens cercando-o (Cheney e Rumsfeld) que são dinossauros, que não querem que ele (Presidente Bush) pertença à era moderna… O único homem, a única pessoa que quer ajudar Bush a se mover para a era moderna é o General Colin Powell."

Ninguém negará a Mandela o direito de sustentar visões opostas a uma Guerra no Iraque, mas ele está aqui revelando sua própria atitude racista quanto a política mundial – somente líderes brancos são uma ameaça à paz, e especialmente quando há secretários gerais negros da ONU.  E, no caso, não podemos esquecer a mensagem que ele escolhe ao membro negro da administração Americana, Colin Powell, como a única exceção! (E, poderíamos acrescentar, para satisfazer o argumento de Mandela, o egípcio Boutros Ghali é repentinamente qualificado como um homem "negro"...) A identidade racial é sempre salientada pelos Africanos quando lhes faltam argumentos válidos, e sempre foi um padrão de tática da retórica Comunista. Para o modo de pensar de Mandela, é a ambição capitalista que está impedindo um governo mundial pela ONU – em Fevereiro de 2003 ele foi relatado dizendo:

"se há um país que cometeu atrocidades impronunciáveis no mundo, este são os EUA... O Iraque produz 64% do petróleo no mundo.  O que Bush quer é se apossar daquele petróleo."

Além de exibir seus sentimentos Comunistas, Mandela releva aqui também sua ignorância da economia mundial – O Iraque produz somente 5% das exportações de petróleo do mundo, não 64%. Ele também não faz qualquer menção às imensas dívidas de dinheiro que o Iraque tem com a França, Alemanha e Rússia, e que é mais ou menos possível que eles se opusessem à guerra porque gostariam que essas dívidas fossem pagas.

Se a oposição de Mandela aos EUA vem como uma surpresa a alguns, ou são liberadas como uma expressão de particularmente fortes sentimentos a respeito da crise do Iraque, nós deveríamos registrar que Mandela não é nada se não consistente.  Suas visões são sempre anti-Americanas e pró-Comunistas e sempre foram. Em seu livro "The Struggle is My Life", uma coleção de seus escritos, nós lemos em um trecho datado de 1958:

"...o povo da Ásia e da África tem se preocupado com a campanha caluniadora conduzida pelos EUA contra as nações Socialistas.  Eles sabem que sua independência é ameaçada não por quaisquer dos países no campo Socialista, mas pelos EUA, que cercou seu continente com bases militares.  O espectro Comunista é um truque Americano para distrair a atenção do povo da África diante do assunto real que é o Imperialismo Americano." (pp 76)


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[1] A lista completa de munições e acusações é a seguinte:

• Um acusação sob o Ato Sul Africano nº 44 de 1950 de Supressão do Comunismo, acusando-o de atos cometidos calculados a mais adiante à realização do objetivo do comunsimo;
• Uma acusação de transgredir a Lei Criminal Sul Africana (1953), que proíbe qualquer pessoa de solicitar ou receber dinheiro ou artigos pelo propósito de alcançar a resistência organizada das leis e do país; e
• Duas acusações de sabotagem, cometendo ou ajudando ou proporcionando o cometimento dos seguintes atos:
i) O recrutamento de pessoas para instrução e treinamento, tanto no interior quanto for a da República da África do Sul, na:

(a) preparação, manufatura e uso dos explosivos—para o propósito de cometer atos de violência e destruição na mencionada República (a preparação e manufatura de explosivos, de acordo com evidência apresentada, incluídas 210.000 granadas de mão, 48.000 minas terrestres, 1.500 bombas relógio, 144 toneladas de nitrato de amônia, 21,6 toneladas de pólvora de alumínio e uma tonelada de pólvora negra);

(b) arte da guerra, incluindo guerrilha, e treinamento militar geralmente para o propósito na mencionado República;

(ii) Outros atos de violência e destruição (isso inclui 193 acusações de terrorismo cometidos entre 1961 e 1963);
(iii) Atos de Guerra de guerrilha na mencionada República;
(iv) Atos de assistência a unidades militares de países estrangeiros quando envolvidos na mencionada República;
 (v) Atos de participação em uma revolução violenta na mencionada República, de acordo com a qual o acusado prejudicou, danificou, destruiu, inutilizou, deixou sem serviço, deixou sem ação, obstruiu e colocou em risco:

 (a) a saúde ou segurança pública;
 (b) a manutenção da lei e da ordem;
 (c) o suprimento e distribuição de luz e combustível;
 (d) instalações postais, de telefone e telégrafo;
 (e) o livre movimento do tráfego no país; e
 (f) a propriedade, móvel ou imóvel, de outras pessoas ou do Estado.

Extraído do blog: Midia Católica
Fonte: The State v. Nelson Mandela et al, Supreme Court of South Africa, Transvaal Provincial Division, 1963-1964, Indictment.

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