Corrupção, promiscuidade, mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano e desvio de dinheiro,podem estar por trás da renúncia de Bento XVI

Bento XVI vai pedir que religiosos membros de comissão que investiga o caso divulguem denúncias a votantes do conclave
 

VATICANO - Após a Santa Sé anunciar que há um relatório sobre a série de escândalos do VatiLeaks, o Papa pode decidir quebrar o sigilo do caso e revelar o documento para cardeais envolvidos na votação do conclave, segundo o jornal “La Stampa” De acordo com fontes do diário, Bento XVI vai se reunir no início da semana que vem com três dos oito cardeais membros comissão de investigação do caso: Julian Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi. No encontro, o Pontífice vai pedir que eles sejam os responsáveis por divulgar as denúncias para religiosos irão votar no conclave.

Dessa forma, os eleitores poderão ficar a par de detalhes sobre o roubo de documentos oficiais do Vaticano e da ação do mordomo Paolo Gabriele, em uma versão mais clara da história depois de meses de especulação e suspeitas. O dossiê também trata de disputas internas na hierarquia eclesiástica, no entanto não denuncia escândalos de chantagem e nem de abusos sexuais, de acordo com o “La Stampa”.
O jornal italiano “La Repubblica” disse na quinta-feira que o relatório pesou sobre o pontificado de Bento XVI e que influenciou em sua abdicação´, o que foi negado por assessores do Pontífice. No entanto, o diário afirma que as páginas proporcionaram leitura detalhada de dezenas de capítulos sobre corrupção, promiscuidade, mapeamento de uma rede de prostituição homossexual dentro do Vaticano e desvio de dinheiro.
O “La Repubblica” - que está publicando uma série de reportagens sobre escândalos na Santa Sé - também chama a atenção para o cardeal Tarcisio Bertone, secretário de Estado e braço direito de Bento XVI. Ele teria boicotado, em diversas ocasiões, uma reestruturação no banco do Vaticano, o IOR, diz o jornal.
‘Até Bin Laden poderia ter uma conta no IOR’
De acordo com o diário, a reforma objetivava coibir a lavagem de dinheiro que tomava conta da instituição. Bertone teria espalhado aliados por toda a cúpula do banco, montando um esquema no qual qualquer um poderia esconder ganhos obscuros, até mesmo Osama bin Laden, quando vivo.
“Bin Laden poderia ter uma conta no IOR. E também as máfias, os políticos que cobram comissões. É uma enorme lavadora, o vente escuro dos interesses pessoais”, diz o “La Repubblica”.
Somente Paolo Cipriani, diretor-geral do IOR e homem de confiança de Bertone, sabia a identidade de todos os que tinham contas na instituição, de acordo com as fontes. Nem o ex-presidente do banco, Ettore Gotti Tedeschi, tinha acesso a tais informações quando ocupava o cargo. Segundo o diário, Tedeschi foi destituído por defender mais transparência das ações da instituição.
As investigações internas acerca do VatiLeaks se estenderam entre abril e dezembro, e o Papa era informado semanalmente do andamento do inquérito. No dia 17 de dezembro, ele recebeu o dossiê completo, de conclusões “devastadoras”, segundo o jornal.
O “La Repubblica” conclui que, para fingir que o IOR está colaborando em fazer suas ações mais transparentes, Bertone e seus aliados decidiram autorizar que Justiça investique casos menores de corrupção. No entanto, de acordo como o diário romano, o movimento se trata de uma “mera estratégia para despistar, enquanto o IOR segue sujo.”

com irformações de:
http://oglobo.globo.com/mundo/papa-pode-liberar-vatileaks-cardeais-diz-jornal-7644823#ixzz2LdZKtlVC 

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